terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians"(Juca Kifouri)


Bom, dando continuidade do último post sobre felicidade, não posso deixar de falar sobre o time do Parque São Jorge. Dentre tantas dúvidas que permeam meu pobre pensamento, ser corinthiano é umas das poucas certezas que carrego comigo. Com todo respeito aos outros times, o sentimento de ser conrinthiano é algo que extrapola qualquer tipo de sentimento racional, não basta "ser" corinthiano, tem que "sentir-se" corinthiano. E o que faz o corinthiano "sentir-se" corinthiano??? Não é ganhar Libertadores, não é ser campeão invicto do Campeonato Paulista, ter um um jogador como Ronaldo no seu elenco, ser Campeão Brasileiro, da Copa do Brasil, campeão Mundial....Sentir-se corinthiano é comer coxinha frita e tomar Cynar na rodoviária, é sentar-se na mesa de um boteco - de preferência daqueles bem vagabundos - e relembrar não o Campeonato Brasileiro de 90, a Copa do Brasil de 95, ou o Paulista de 2009, mas sim os gols e jogos Memoráveis como o de Basílio em 77, o de Viola em 88 ou mais do que isso...é Relembrar de craques como Luizinho, Zé Maria, Basilio, Rivelino,Dr. Sócrates, é relembrar a Invasão Corinthiana em 76....e o que falar sobre a gloriosa época da Demoracia Corinthiana ....Enfim como diz a música "ser corinthiano é ir além de ser ou não ser o primeiro, ser corinthiano é ser também um pouco mais brasileiro..." Bom pra terminar, aproveitando o Centenário do Time do Parque São Jorge, deixo aqui minha singela homenagem ao um dos maiores músicos paulista e que, assim como o Corinthians, também completa 100 anos em 2010...um valinhense e corinthiano de coração....Adoniran Barbosa ( aaaaaaahhhhhhhhh esse detalhe de ser valinhense créditos a uma de tantas pessoas que amo - Heloísa, ou simplestemte Helô...rs)


Meu amor é o timão

como é bom ser alvi-negro
ontem, hoje e amanhã
respirar o ar mistura
do Tietê a Tatuapé
lá no alto a velha Penha
Da Anchieta e Bandeirantes
Ver São Jorge lá na lua
Abençoando a fazendinha
Onde mora um gigante
Tem igreja e tem biquinha

Corítia, Coríntia
Meu Amor é o timão
Corítina, cada minuto
Dentro do meu coração

Belém, Vila Maria e Moóca
E São Paulo extensão
ogi, Guarulhos, Itaquera
Tudo vibra coringão
É o corítia de nóis tudo
É Paulista é campeão

sábado, 20 de fevereiro de 2010



FELICIDADE REALISTA
Por Mário Quintana

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...





Depois de muito tempo resolvi reativar meu blog. Isso graças ao meu amigo Ivan...rs...que aliás postou alguns pensamentos que achei no, mínimo, intrigante. Nesse post ele reflete sobre as inquietações humanas, ou como eles mesmo diz " nossos demônios interno" ...rs. Inquietações humanas do tipo, a origem do universo, a vida após a morte, felicidade, etc e tal, sempre permearam o pensamento humano. Bom acredito que longe de atrapalhar o Homem, tais pensamentos o ajuda a crescer....claro...muitas das vezes causando um verdadeiro "estrago" interior...rs...Mas como diria o Bigodudo alemão Nietzsche , " a dor é a melhor maneira de aprendizado", o problema é como lidamos com ela, como lidamos com esse aprendizado, porque no meio do furação, temos a sensação de estarmos perdidos. Em um desses furacões, perguntei ao meu irmão Vitor qual era o sentido da vida....Ele virou e respondeu que não tinha sentido algum. Quase surtei quando ele falou isso, só que o mais interessante foi o que ele disse em seguida , " A vida em si não tem sentido algum, nós é que damos sentido à ela" Mano...tão simples, tão óbvio e ao mesmo tempo tão profundo...as vezes nós esperamos que as coisas aconteçam, e a viagem não é essa...nós mesmos somos somos o dono do nosso futuro, nós mesmos o costruímos, claro não estou querendo dizer que às vezes a vida não nos surpreende, mas o fato de nós mesmos termos a capacidade de costruir o nosso próprio furto é fantástico.O problema é que muitas vezes o medo não nos deixa avançar...


"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". ( Eduardo Galeano)